PRE-OCUPAÇÃO

1 06 2015
Pe. Inácio José do Vale Foucauldiano

Pe. Inácio José do Vale
Foucauldiano

            

“Nós pertencemos plenamente apenas o momento presente”- Charles de Foucauld.

Você pode fazer planos para o futuro, mas deve viver o momento sem preocupação e sim na ocupação do prazer numa ação feliz fundamentada na certeza do que faz hoje.

Há um ditado que diz: “Se quiseres fazer Deus rir, conte-Lhe seus planos”. Mesmo se você tentar planejar cada etapa de sua vida há sempre surpresas e oportunidades, e se você não prestar atenção – elas poderão passar por você. Viva no agora aprecie o que você tem e o que chegar até você é bênção. Amanhã é outro dia e é outra história e a Deus pertence.

Não se preocupe com o futuro e nem faça descaso dele. Se ocupe no hoje, agora, no momento com ação do presente. Evite pre-ocupação para não tomar pre-juízo. Na ocupação equilibrada se vive a moderação e a graça da solução.

Disse Jesus: “Não vos preocupeis com o dia de amanhã” (Mt 6, 34). “Este é o dia que o Senhor fez, exultemos e alegremo-nos nele” (Sl 118, 24).

Pe. Inácio José do Vale

Foucauldiano





A todos os Párocos – O ”PRIMEIRO MANDAMENTO” DA VIDA PAROQUIAL É A PROXIMIDADE COM AS PESSOAS

1 06 2015
Pe. Inácio José do Vale

Pe. Inácio José do Vale

O ”PRIMEIRO MANDAMENTO” DA VIDA PAROQUIAL  É A PROXIMIDADE COM AS PESSOAS

Falando para  o  conselho pastoral de uma igreja na periferia leste de  Roma,  o  Papa  Francisco  enfatizou  as  situações  difíceis  que  muitas  pessoas  estão  vivendo  e  ofereceu  conselhos  aos  líderes  paroquiais  de  como realizar o seu trabalho. O papel principal de uma paróquia católica  é praticar  a proximidade  com  seu  povo,  trabalhando  para  atender  às  suas  necessidades  e  sempre mostrando o amor de Deus para todos, disse o Papa Francisco. Durante o encontro com o conselho pastoral da Paróquia Santa Maria Mãe  do Redentor, o Papa Francisco disse ao grupo que “nós anunciamos Jesus  Cristo com gestos. Também com palavras, mas com gestos primeiro. Com  proximidade”. “Estejam perto das pessoas”, exortou­os. “Não tenham medo  da proximidade. Não tenham medo de fazer carinho: acariciem as pessoas,  os  doentes,  os  solitários,  mesmo  aqueles  que  merecem  o  título  de  ‘miserável’: acariciem como Deus nos acaricia”. “Para nos salvar, Deus se fez próximo de nós, fez­se um de nós: Jesus, e ele  sofreu  como  nós!”  disse  o  Papa  Francisco.  “Esse  é  o  caminho:  proximidade” (*). Para  o  bem­estar,  crescimento,  solidariedade,  caridade  e  espiritualidade  paroquial  tais  atitudes  são  fundamentais  do  pároco  como:  acolhida,  atendimento,  visita,  conselhos  e ser  educado  e  carinhoso  (Tg,  3,  13.17).  Duas coisas são essenciais para o extraordinário crescimento consistente da  paroquia:  o  bom  testemunho  do  pároco  e  saber  homiliar  de  forma  excelente. Jamais  o  pároco  deve  ouvir  esse  ditado:  “O  brilho  da ferradura  de  vossa  reverendíssima me ofusca os olhos”­ (Autor desconhecido). Ele deve ouvir  sempre  o  pensamento  do  filósofo  grego  Platão:  “Trate  as  pessoas  com  delicadeza porque a vida é tarefa difícil para todos”.

O MAIS IMPORTANTE

Em  uma série  de  pesquisas internacionais,  um  hotel  no sul  da Alemanha  obteve distinção como exemplo de respeito ao meio ambiente: reciclagem  de  lixo,  economia  no  uso  da  energia,  moderno  e  eficiente  sistema  de  aquecimento e uso de substâncias naturais. Na recepção do hotel, há uma  pequena  porta  com  a  seguinte  inscrição:  “O  que  consideramos  mais  importante?”.  A  maioria  das  pessoas  abre  a  porta  por  curiosidade,  esperando  encontrar  as mais  diversas  coisas. Que surpresa! Quem  abre  a  porta se depara com um espelho. A mensagem é clara: para o hotel o que é  mais importante de fato são os clientes. Será que para paróquia as pessoas  são importantes?

Pe. Inácio José do Vale

Irmãozinho da Visitação de Charles de Foucauld Fraternidade Sacerdotal Jesus Cáritas

E­mail: pe.inacio.jose@gmail.com (*)

Fonte: Instituto  Humanitas  Unisinos  –  Notícias –  Sexta­feira,  13  de  março de 2015.





MÊS DE JUNHO – Consagrado ao S. C. de Jesus – História

1 06 2015

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Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: “Beberemos da água que brotaria de seu Coração….quando saiu sangue e água” (Jo 7,37; 19,35).

Na Idade Média começaram a considera-lo como modelo de nosso amor, paciente por nossos pecados, a quem devemos reparar entregando-lhe nosso coração (santas Lutgarda, Matilde, Gertrudes a Grande,Margarita de Cortona, Angela de Foligno, São Boaventura, etc.).

No século XVII estava muito expandida esta devoção. São João Eudes, já em 1670, introduziu a primeira festa pública do Sagrado Coração.

Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.

Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do XVIII, de 1000 a 100.000. umas vinte congregações religiosas e vários institutos seculares foram fundados para estender seu culto de mil formas.

O apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo.

A Oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a supressão da Companhia de Jesus (1773).
Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens de todas as Igrejas e capelas. Nos seminários era ensinado: “a festa do Sagrado Coração provocou um grave mancha sobre a religião”.

A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.

Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus (o Equador tinha se consagrado em 1874).

E a Espanha em 1919, em 30 de maio, também se consagrou publicamente ao Sagrado Coração no Monte dos Anjos. Onde foi gravado, sob a estátua de Cristo, aquela promessa que fez ao pai Bernardo de Hoyos, S. J., em 14 de maio de 1733, mostrando-lhe seu Coração, em Valladolid (Santuário da Grande Promessa), e dizendo-lhe: “Reinarei na Espanha com mais Veneração que em muitas outras partes” (Até então a América também era Espanha).

Fonte: http://www.acidigital.com/fiestas/sagrado/historia.htm